Com o final do jogo entre Luverdense e Caxias, que garantiu ao time de Mato Grosso o acesso à série B e a classificação para a semifinal da série C, as reações dos jogadores foram as mais variadas. O capitão Zé Roberto, de joelhos no gramado, chorou muito, lamentando a ausência da Mãe, falecida pouco antes do inicio da série C.
O meia Samuel, autor dos passes que deram origem aos gols do Luverdense citou que treinava forte, mas o grupo tem muita qualidade e quando entrava em campo, procurava retribuir a confiança do treinador Junior Rocha. E não esqueceu dos acessos. São vários na carreira, e em 2012, ele estava no grupo do Oeste de Itápolis que garantiu o acesso para a segunda divisão do futebol nacional no ano passado.
O goleiro Gabriel garantiu que não se assustou com a pressão do Caxias no final da partida, quando o time gaúcho buscava o gol a todo momento. A frieza do goleiro deu confiança aos companheiros. Misael agradeceu o apoio da família e a oportunidade de jogar com alegria no Luverdense. E todos tinham motivos para agradecer.
O grupo reconhece que teve falhas durante a competição, quando perdeu pontos importantes dentro de casa, mas buscou forças na união para se reinventar no futebol e garantir o acesso com duas vitórias, a primeira construída com dois belos gols do volante Gilson, leve, de futebol moderno e ousado. A segunda, dentro de casa, aliás, com casa cheia e show da torcida e do meia Samuel, com dois passes preciosos.
Um grupo formado por paulistas como Rafael Tavares, Raul Prata, Gilson e outros mais, paranaenses como Gabriel e Zé Roberto, o carioca Edinho, o maranhense Misael, os baianos Tatu e Lucas Mendes, o goiano Washington e os cearenses Carlão, Romário, Jérson e Braga. E muitos outros. O Luverdense é série B, B de Brasil, de uma Lucas do Rio Verde que viu o clube nascer há menos de dez anos e agora tem orgulho em dizer: o Luverdense é série B.