A informação oficial foi divulgada em primeira mão pela Rádio Sorriso, através do integrante do Conselho Deliberativo, Celso Kosak, que até o dia 05 de novembro esteve como presidente da equipe. O time do Sorriso E.C. não vai disputar o Campeonato Mato-grossense da atual temporada.
“Infelizmente vamos ter que retornar o SEC para a Segunda Divisão, fiz o possível e o impossível para manter a equipe na elite, dentro do campeonato, pedimos prazo para que a Federação nos proporcionasse montar uma equipe, registrar jogadores e como não está havendo esta flexibilidade, fica praticamente impossível com que tenhamos uma equipe competitiva e não quero ser irresponsável de contratar um time, uma comissão técnica e depois deixar todo o mundo passando necessidades”, frisou num primeiro momento o dirigente sorrisense.
Quanto ao prazo solicitado para os dirigentes federativos - time faria primeiro jogo em 26 de janeiro - o dirigente exemplifica a imposição da Federação que teria confirmado a tabela da ultima reunião o o SEC estrearia já neste domingo (dia 19) jogando em casa contra o Luverdense.
“Tentamos explicar ao presidente da FMF de que, quem faz um campeonato são os clubes, a Federação serve para disciplinar uma competição e portanto deveria ouvir e ajudar os clubes, não promover ações que venham a excluir seus filiados”, frisou.
Outro fator que foi preponderante para que a equipe do SEC ficasse fora da temporada, foi a falta de apoio dos demais dirigentes e da sociedade de Sorriso num todo e que deixou o ex-presidente sozinho na busca de montar e manter a equipe que ganhou brilhantemente a condição de disputar o certame oficial do Mato Grosso, depois de ganhar de forma invicta a Segunda Divisão em 2013.
“Fiz o que pude, deixei o cargo em 5 de novembro e após esta data não houve disponibilidade de ninguém que viesse assumir a direção do clube e não posso também arcar com todos os cargos e encargos, uma vez que se der certo o mérito será de um grupo mas e der errado o pai do filho feio serei eu”, arremessou Kozak.
A imposição da Federação em Nota Oficial enviada aos clubes no final da tarde de quarta feira (15.01), foi manter a tabela quanto aos jogos, composição das chaves e datas dos jogos, há menos de três dias da data prevista para o inicio da competição, também foi favor que imperou na decisão do time sorrisense.
“Manter duas chaves, em que numa – com quatro equipes ninguém cai, enquanto que na outra – seis equipes – caem duas, é falta de bom senso, por que não manter o equilíbrio e fazer duas chaves – com cinco equipes cada – e que caem os dois últimos classificados? Indagou o integrante do Conselho do SEC.
Foi até debatido de que o time do Mato Grosso F.G. passaria a integrar a chave da “Baixada”, mas o Cacerense foi à FMF e teria ameaçado entrar na Justiça e isto amedrontou o presidente Carlos Orione, que manteve a composição da chaves, ficando em uma delas - de quatro equipes - em uma situação muito cômoda, enquanto que na outra a situação seria suicida.
Vila Aurora fez a lambança ficar ainda pior
A equipe do Vila Aurora bagunçou a situação do Campeonato Mato-grossense em 2014, ainda em 2013. Havia um julgamento de uma partida que envolvia a equipe do Vila e do Luverdense, quando perdendo os pontos o Vila caiu para a Segunda Divisão. O dirigente sorrisense também avaliou este fator.
“Tivesse deixado o Vila Aurora na Segunda Divisão, nada disso teria acontecido, por que a FMF retornou o time de Rondonópolis para a Primeira Divisão e o campeonato foi anunciado com onze equipe. Tivesse mantido a decisão de que apenas dez equipes disputariam a temporada 2014 na Primeira Divisão, - já no Congresso Técnico - haveria o sorteio de duas chaves de cinco equipes. Ficou pior ainda por que o Vila ficou numa chave de cinco e mais ainda quando se licenciou e a chave passou a ficar com apenas quatro times e isto ajudou ainda mais a lambança ficar maior. Mas não dá para destacar de que toda esta polêmica, foi por culpa exclusiva da Federação em conivência com os dirigentes do Vila Aurora”, salientou o dirigente do Sorriso E.C.
O dirigente sorrisense, citou a posição do Cacerense. "Está montando um time de R$ 30 mil mensal, deverá ser o saco de pancada da chave e se tiver que cair alguém ele é o maior forte candidato e ficando num chave de quatro times, sem cair ninguém, fica assim numa situação muito cômoda, pode gastar até menos do que merreca que havia planejado", alfinetou o integrante do Conselho Deliberativo do time sorrisense.