O técnico Junior Rocha assumiu na terça-feira o comando do Luverdense. Ele substitui Leandro Niehues, demitido no dia seguinte à classificação do LEC na Copa Verde. A vitória sobre o Tocantinópolis, aliás, foi a última oportunidade que Niehues teve para mostrar seu trabalho e convencer a diretoria, que estava descontente com o desempenho do Verdão do Norte esse ano. Em seis jogos sob o comando de Leandro Niehues, o LEC venceu três, empatou dois e perdeu um. No Campeonato Matogrossense a situação do time é complicada, já que ocupa atualmente a quarta colocação, fora da zona de classificação da segunda fase.

 

Além de buscar a recuperação do time na competição estadual, Junior Rocha terá que encarar o desafio de dar um padrão de jogo ao Luverdense e iniciar bem a Copa do Brasil. O time estreia na próxima quinta-feira, 5, contra a Cabofriense, no Rio de Janeiro. Segundo ele, o primeiro contato com o elenco foi para pedir atitude e comprometimento aos jogadores. “Não estou preocupado com Copa do Brasil. Minha preocupação é acertar o time para quinta e domingo”, destacou, referindo-se aos compromissos contra Mixto e Poconé, válidos pelo Campeonato Estadual.

 

Durante a entrevista coletiva de sua reapresentação, Rocha citou que tem recebido informações valiosas sobre o grupo que vai liderar. Do elenco do ano passado, poucos jogadores permaneceram, como Zé Roberto, Julio Terceiro, Montoya, Thomazella e Raul Prata. Objetivo é extrair o máximo dos jogadores dentro de sua filosofia de trabalho. Junior Rocha quer implantar o padrão tático adotado em sua primeira passagem como técnico, sistema que foi elogiado pela direção do time. Segundo ele, essa experiência vai representar um nível de cobrança e pressão maior. “Hoje a cobrança ficou maior, não só por resultado de jogos, mas desempenho de treino, de jogo. Hoje não basta só vencer, tem que convencer também”, citou o treinador.

 

Rocha também citou que pretende evitar alguns cometidos quando dirigiu o LEC entre 2012 e 2013. Segundo ele, foram situações em que deveria tomar decisões e evitar o agravamento. O treinador se referiu a problemas internos, de relacionamento entre membros da comissão técnica e jogadores. “Ambiente de trabalho é fundamental pra coisa andar. Se tiver profissional ou o grupo não está satisfeito com tal atleta, tem alguma coisa errada. Tem que cortar o mal pela raiz e a gente segue a vida”, assinalou.