O objetivo de avançar na Copa do Brasil - o que seria inédito - norteia a semana de treinos da Cabofriense. Nesta próxima quinta-feira, às 21h30, no Estádio Correão, a equipe de Cabo Frio se desliga um pouco do Campeonato Carioca para receber o Luverdense pela primeira fase da competição nacional. E o risco de perder por dois gols de diferença e ser eliminado de maneira precoce não parece preocupar o técnico Alfredo Sampaio, que tem exatamente o contrário na cabeça: quer se aproveitar da má fase do adversário para construir a maior vantagem possível.
O Luverdense não faz boa campanha no Campeonato Mato-Grossense. A equipe do técnico Júnior Rocha venceu apenas um dos seis jogos no estadual e está, inclusive, fora da zona de classificação para a próxima fase. Aliás, a única vitória - sobre o Poconé - aconteceu há quase um mês.
- A gente tem que seguir o que foi planejado desde o início da temporada, e o plano era tentar ir bem nas duas competições (Carioca e Copa do Brasil). Então, vamos nos desligar um pouco do estadual e nos concentrar nas chances de avançar. Apesar de o Luverdense ser uma equipe de Série B, ele, no momento, não vem bem no estadual. Acho que a gente precisa levar isso em consideração. O plano é avançar etapas, e acho que temos condições de fazer um bom jogo. O trabalho vai ser por aí - disse o treinador.
Alfredo diz isso já pensando no jogo de ida - que, caso seja necessário, acontecerá no dia 18, às 21h30, no Estádio Passo das Emas. O técnico prevê uma logística complicada e cansativa e, portanto, quer que sua equipe entre em campo sem precisar correr atrás do placar.
- Esse negócio de jogar para cima ou atrás, não penso nisso. A gente precisa do resultado, mas sem tomar gols. É a mesma história de sempre, tem que entrar em campo, fazer os gols, romper as duas linhas que eles vão montar. A preocupação é fazer um bom resultado aqui para não sofrer lá. O campo deles é pequeno, complicado, e é longe. É uma série de situações que o jogo de volta vai nos impor. Vamos chegar em Cuiabá, depois viajar mais cinco horas, o campo é pequeno - explica ele.