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Consórcio: vendas crescem 19,3% e negócios superam R$ 141 bi

Nova marca histórica: consorciados ativos atingem 11,59 milhões ao avançar 10,1% em abril

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
29/05/2025 às 14h01
Consórcio: vendas crescem 19,3% e negócios superam R$ 141 bi
ABAC

No encerramento do primeiro quadrimestre do ano, o Sistema de Consórcios registrou crescimento de 19,3% nas vendas ao atingir 1,61 milhão de cotas contra as 1,35 milhão de adesões anotadas no mesmo período de 2024. Os destaques estiveram nos setores de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis novos e de imóveis que anotaram altas de 119,5% e 41,0%, respectivamente, de acordo com levantamento feito pela assessoria econômica da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

Apoiado no avanço de 13,2% do tíquete médio de abril de 2024 que saltou de R$ 83,63 para R$ 94,63 no mesmo mês deste ano, o volume de negócios totalizou R$ 141,19 bilhões no quadrimestre, 29,9% maiores que os R$ 108,67 bilhões em equivalente período de 2024.

Em decorrência, houve evolução no volume de participantes ativos em abril. O total atingiu 11,59 milhões, 10,1% acima dos 10,53 milhões do quarto mês no ano passado.

Ao considerar somente dados dos meses de abril, ao longo dos últimos dez anos, os 11,59 milhões de participantes ativos alcançados este ano superaram os registros ao longo de 2016 até 2024. O menor na década ocorreu em 2017 com 6,92 milhões.

No acompanhamento mensal, iniciado há mais de três anos, em janeiro de 2022, a soma de participantes apontava 8,21 milhões. No quarto mês deste ano, o volume ultrapassou consecutivamente todas as marcas anteriores e bateu mais um recorde ao completar 11,59 milhões. Concluídos quarenta meses de constante progresso, o aumento foi de 41,2%, com apenas uma retração em abril de 2023.

O acumulado de consorciados contemplados, de janeiro a abril, contabilizou 607,81 mil, 3,0% mais que as 589,84 mil nos mesmos meses de 2024. Potencialmente injetados na cadeia produtiva, os créditos concedidos nas contemplações somaram R$ 39,82 bilhões, 19,6% acima dos R$ 33,29 bilhões de um ano atrás.

DETALHES DOS INDICADORES

ADESÕES

Ao setorizar as 1,61 milhão de adesões acumuladas no quadrimestre, 631,90 mil foram registradas em veículos leves; 470,76 mil em motocicletas; 375,58 mil em imóveis; 62,53 mil em veículos pesados, 47,44 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 18,01 mil em serviços.

Nos quatro meses, dos seis setores onde o consórcio está presente, cinco assinalaram altas nas comercializações de cotas: eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis, com 119,5%; imóveis, com 41,0%; serviços, com 25,8%; veículos leves, com 14,6%; e motocicletas, com 11,6%. Apenas um assinalou retração: veículos pesados, com -18,1%, cuja recuperação gradativa já é observada, pois, ao analisar as vendas desse segmento no quarto mês do ano comparadas às dos três primeiros, verifica-se que, enquanto em janeiro as adesões somaram 14,68 mil, em fevereiro cresceram para 14,83 mil e em março subiram para 15,68 mil, enquanto em abril chegaram a 17,35 mil, uma evolução de 18,8%, somente no período.

CONTEMPLAÇÕES

De janeiro a abril, as 607,81 mil contemplações estiveram assim distribuídas: 262,53 mil de veículos leves; 232,69 mil de motocicletas; 47,46 mil de imóveis; 33,92 mil de veículos pesados; 18,59 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 12,63 mil de serviços.

PARTICIPANTES ATIVOS

O total de consorciados ativos em cada setor ficou assim dividido: 42,9% nos veículos leves; 26,7% nas motocicletas; 19,4% nos imóveis; 7,6% nos veículos pesados; 2,3% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,1% nos serviços.

Nos 11,59 milhões de participantes ativos do consórcio, cada setor atingiu as seguintes marcas: 4,97 milhões em veículos leves; 3,09 milhões em motocicletas; 2,25 milhões em imóveis; 882,75 mil em veículos pesados; 267,89 mil em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 123,94 mil em serviços.

“Ao completar quatro meses, os resultados obtidos no Sistema de Consórcios continuam evidenciando a confiança do consumidor na modalidade, ao confirmar o interesse em planejar suas finanças pessoais e a reafirmar a solidez consorcial. Aqui, vale especialmente aliar o crescimento médio da renda familiar como fator fundamental acrescida do conhecimento sobre educação financeira”, salienta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. “Os sucessivos recordes superados mensalmente nas adesões mostram um brasileiro atento ao seu orçamento, mantendo a correta relação entre receita e despesa, separando parcela para seus investimentos patrimoniais ou de qualidade de vida, via consórcio”, completa Rossi.

A POTENCIAL PRESENÇA DOS CONSÓRCIOS NA CADEIA PRODUTIVA

O início dos consórcios, na década de 60, coincide com a instalação da indústria automobilística no Brasil. Era uma época de ausência de linhas de crédito para compra dos primeiros automóveis. A criação da modalidade, genuinamente brasileira, como alternativa possibilitou um caminho mais simples e econômico para o consumidor viabilizar os objetivos de aquisição ou troca de automóvel. No primeiro quadrimestre de 2025, a potencial presença esteve em um a cada dois veículos leves vendidos no país.

Ao longo dos anos, a modalidade evoluiu para outros segmentos. Passou a estar presente no das duas rodas. Nos quatro meses, as contemplações revelaram a potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno.

Outra situação semelhante pode ser constatada nos veículos pesados. Neste, o consórcio sinalizou uma a cada duas comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas para o setor de transportes, com destaque especial para utilização no agronegócio.

Um resumo do consórcio em alguns elos da cadeia produtiva brasileira, durante os quatro meses, pode ser aferido pelos volumes financeiros disponibilizados ao mercado, através das contemplações. O Sistema atingiu 36,7% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 35,4% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 38,5% no mês.

 

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