Cerca de 8,1 milhões de passageiros passaram pelos principais aeroportos da região Sudeste apenas no mês de abril de 2025, em voos domésticos e internacionais — número que reforça a liderança da região no transporte aéreo nacional. Foram 4,05 milhões de embarques e 4,08 milhões de desembarques, conforme dados do Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O número representa um aumento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2024.
A movimentação praticamente equilibrada entre quem chega e quem parte revela a importância estratégica do Sudeste como polo de conexão logística e integração econômica com o restante do país e com mercados internacionais.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os números confirmam a importância da região para a economia de negócios e turismo do Brasil. “No Sudeste, os aeroportos regionais conectam milhões de brasileiros aos grandes centros e movimentam a economia local, gerando emprego, renda e novas oportunidades. Nosso compromisso é fortalecer cada vez mais essa malha, garantindo infraestrutura de qualidade e mais acessibilidade ao transporte aéreo em todas as regiões", destacou o ministro.
Mercado doméstico
O Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) liderou o movimento no mês, com 2,33 milhões de passageiros, o que representa 28,7% do total registrado na região. Na sequência aparecem o Aeroporto de Congonhas (SP), com 1,8 milhão, e o Aeroporto de Confins (MG), com 986 mil passageiros.
Guarulhos segue como o principal hub aeroportuário do país, com papel central tanto nas conexões internacionais quanto na malha aérea doméstica.
Aeroportos regionais
Além dos grandes terminais, a malha aeroviária do Sudeste é fortalecida por importantes aeroportos regionais, como Campinas (SP), Vitória (ES) e Uberlândia (MG). Mesmo com fluxo proporcionalmente menor, esses terminais são essenciais para ampliar o acesso ao transporte aéreo e impulsionar o desenvolvimento econômico de cidades médias.
“A integração dos aeroportos regionais aos grandes hubs nacionais é um vetor estratégico para promover o desenvolvimento equilibrado do Sudeste. Ao ampliar a conectividade de cidades médias com os principais centros econômicos do país, fortalecemos a logística, atraímos investimentos e incentivamos a interiorização do crescimento, de forma planejada e sustentável”, destaca Vinícius Lima, Coordenador-Geral de Gestão e Articulação Institucional da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC).
Juntos, os aeroportos paulistas - Guarulhos (2,33 milhões), Congonhas (1,89 milhão), Campinas (942 mil) e Ribeirão Preto (54 mil) - concentram mais da metade da movimentação aérea de toda a região, somando 5,23 milhões de passageiros em abril, o equivalente a 64,2% do total registrado no Sudeste.
Infraestrutura estratégica
A malha aérea do Sudeste desempenha um papel essencial no funcionamento de setores econômicos chave, como:
Com uma infraestrutura robusta, aeroportos dinâmicos e demanda crescente, o transporte aéreo no Sudeste segue como vetor estratégico de mobilidade, competitividade e integração com o mercado global. A expectativa para os próximos meses é de crescimento ainda maior, com o início do período de alta temporada de inverno e eventos de grande porte nas capitais, reforçando o papel da aviação como motor do desenvolvimento regional e nacional.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos