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Aeroportos fortaleceram corrente de solidariedade de apoio às vítimas no Rio Grande do Sul

Governo criou uma malha aérea emergencial com 175 voos semanais em aeródromos das cidades vizinhas, que também foram importantes para o forneciment...

Redação
Por: Redação Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
30/05/2025 às 12h30
Aeroportos fortaleceram corrente de solidariedade de apoio às vítimas no Rio Grande do Sul
Aeroportos se tornam eixos vitais de solidariedade e reconstrução no Rio Grande do Sul - Foto: Divulgação Azul

Maio de 2024 ficará para sempre na memória da população do Rio Grande do Sul (RS). “A primeira imagem que me vem em mente quando penso na enchente é das montanhas 'chorando'”, lembra Ana Paula Benini, moradora de Caxias do Sul, uma das primeiras cidades atingidas. As montanhas às quais ela se refere ficam em Bento Gonçalves, sua cidade natal e onde mora parte de sua família.

Foram nos terminais aéreos que 3,7 mil toneladas de doações de água potável, alimentos, itens de higiene, de segurança, roupas e outros tantos chegaram aos atingidos pela catástrofe. Uma demonstração de solidariedade de toda a população brasileira e de boa parte do mundo.

“Caxias do Sul foi base de recebimento de doações para todo o estado. Minha família e eu prestamos auxílio voluntário na Cruz Vermelha da cidade, que era o ponto de distribuição dos donativos que chegavam”, conta Ana Paula.

Os aeroportos de outros estados também se organizaram como ponto de recebimento de doações, assim como companhias aéreas se disponibilizaram a levar os itens a quem mais precisava.

Salgado Filho

Um ano depois, com o esforço conjunto dos governos Federal, Estadual e Municipais, o Rio Grande do Sul se recupera. O Aeroporto Salgado Filho, localizado em Porto Alegre e o principal de toda a Região Sul, foi completamente revitalizado e está em pleno funcionamento. Foram investidos, no trabalho de recuperação, R$ 426 milhões, aprovados pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Foram madrugadas adentro para buscar uma solução para o Aeroporto Salgado Filho. Com muito trabalho, muita unidade e muita construção conjunta a reforma foi entregue em tempo recorde, o que foi fundamental para a economia e a retomada do turismo no estado”, declarou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ao lembrar das ações emergenciais implementadas no Rio Grande do Sul.

O aeródromo ficou 30 dias embaixo d’água. “Estive no aeroporto no dia em que iniciou todo o processo da enchente. Participei das equipes que ficaram de forma voluntária no Salgado Filho para cuidar das nossas instalações e uma das minhas atribuições era cuidar das refeições de todos os colaboradores que ficaram”, contou o consultor comercial da Fraport, concessionária responsável pelo aeródromo, Claudio Henrique Ricardo.

“Com rapidez e coordenação, construímos uma malha aérea operando inicialmente 116 voos no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. E em parceria com a ANAC e o Comando da Aeronáutica, permitimos uma operação inédita de aeronaves civis na base aérea de Canoas. Para essas operações, até um shopping da cidade foi adaptado como um terminal de passageiros”, lembrou a diretora de Fomento e Planejamento da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Júlia Lopes.

Além do recurso para a reconstrução do Salgado Filho, o governo criou uma malha aérea emergencial com 175 voos semanais em aeródromos das cidades de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana. Com o passar do tempo, as operações foram ampliadas para atender quem precisa chegar ou sair do estado.

A Base Aérea de Canoas passou a ser utilizada para voos comerciais. Um investimento de R$ 6 milhões que ajudou a salvar vidas. Além disso, os aeroportos de Florianópolis, Jaguaruna e Chapecó, em Santa Catarina, contribuíram para suprir a falta que o Salgado Filho fez para atender às demandas da população gaúcha.

Reconstrução

As obras do Aeroporto Internacional de Porto Alegre foram iniciadas em junho, assim que o volume de água permitiu a realização dos trabalhos. As atividades começaram com a avaliação dos danos à pista de pousos e decolagens, que incluíram a simulação do peso e impacto de aeronaves e levantamento detalhado dos danos à estrutura causados pela enchente.

Ao todo, foram quase cinco meses de trabalho árduo para que o aeroporto voltasse a operar parcialmente, em outubro de 2024, com voos domésticos. Mais de 1,2 mil trabalhadores dedicaram-se, ao longo desse tempo, para recuperar a pista de pousos e decolagens, taxiways e pátio de aeronaves. A concessionária também renovou nove pontes de embarque.

A abertura completa ocorreu em dezembro, com a retomada de voos internacionais. O movimento crescente, com 2 milhões de passageiros entre janeiro e abril de 2025, tanto de embarques domésticos como internacionais, aponta para a recuperação econômica e do turismo no estado.

A concessionária tem anunciado novas rotas, inclusive para fora do país. São novos caminhos para um povo que aposta na esperança para recomeçar. “A tristeza é um registro impossível de esquecer; mas é o amor, a doação, o auxílio de toda parte do mundo, o resgate do melhor do ser humano o lugar para o qual escolho olhar”, define Ana Paula.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos

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