Henri Castelli usou seu perfil no Instagram, na manhã desta sexta-feira (19), para sair em defesa da menina Kailane Campos, de 11 anos, que foi feriada por uma pedra na cabeça ao deixar um culto de candomblé no Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, a menina foi atacada por evangélicos e foi vítima de intolerância religiosa.

 "Eu me pergunto: pra que isso? Que Deus é esse que está dentro das pessoas que praticam intolerância e preconceito. Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a ter amor ao próximo, praticar a verdadeira caridade, ajudar uns aos outros. Por que tanta agressividade? Vamos nos respeitar e nos amar independente da raça, classe social, religião ou opinião política", disse. "Espero do fundo do coração que um dia isso acabe e que tenhamos mais amor e paz no coração. Amo todos vocês. E Deus também. O racismo e o preconceito são a prova de que ainda somos primitivos", completou.

Para finalizar, o ator citou um pensamento de Nelson Mandela. "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pela, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar".

Vale lembrar que, recentemente, Henri causou polêmica ao postar uma foto no Facebook em que sua filha aparece vestida de baiana no colo da mãe de santo Neide Oyá, fundadora e dirigente do Grupo União Espírita Santa Bárbara (Guesb).  A mãe da pequena Maria, a assessora de imprensa Juliana Despirito, não gostou da associação da filha ao candomblé e desabafou no Instagram.

"Minha filha foi presente de Deus. Ela não pertence a nenhum outro espírito que não seja o Espírito Santo de Deus! Ao invés de falar de amor e bondade, seja de verdade! Pare de fingir o que você não é! Não adianta ser bonito por fora quando é escuridão por dentro! Eu sou mãe e sou eu que cuido", escreveu Juliana.