As negociações ainda estão no início, mas a Arena Pantanal pode receber o clássico entre Brasil e Uruguai, no dia 24 de março de 2016, pelas Eliminatória da Copa do Mundo 2018. A afirmação é do secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, responsável pela pasta que administra o estádio da capital mato-grossense.  Na semana que vem, ele e o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), João Carlos de Oliveira, irão viajar para São Paulo, para se encontrar com dirigentes da CBF.

Outros estádios que receberam a Copa do Mundo, como a Arena Amazônia, Arena Pernambuco e Arena das Dunas também são especuladas como possíveis palcos para o duelo. No começo do mês, a Arena Pantanal recebeu um amistoso da seleção feminina. Em 2014, foi a vez da seleção olímpica atuar no estádio.

- Já iniciamos as conversas e estamos confiantes. Vamos nos encontrar com a CBF na próxima semana para tentar bater o martelo. A intenção deles é fazer um giro da seleção pelas arenas e a de Cuiabá já mostrou que pode receber qualquer partida. Ainda mais agora que vamos finalmente terminar a obra e deixar tudo pronto. A CBF, inclusive, já nos afirmou com relação as placas de publicidade que serão colocadas no vão das arquibancadas - disse Chiletto ao GloboEsporte.com.

A Arena Pantanal recebeu quatro jogos na Copa do Mundo, todos com sucesso de público e sem problemas de organização. O último "grande" jogo no estádio foi o duelo entre Ponte Preta e Palmeiras, em junho. Ainda neste ano, Flamengo e Vasco e Cruzeiro e Corinthians também foram disputados no estádio.

Nesta semana, o governo de Mato Grosso assinou um TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) para enfim terminar o estádio. A parte de tecnologia de informação como as catracas eletrônicas, telões e sistema de som, voltarão a funcionar como aconteceu no Mundial. O mobiliário esportivo como assentos e demais itens dos vestiários também estão nesse pacote. Esses itens são essenciais para receber grandes jogos.

Com relação a empresa Mendes Júnior, responsável pela construção do estádio, o secretário relatou que o governo vai acioná-la na justiça, já que a empreiteira não quis assinar o TAG para retomar a obra. Acabamentos, áreas elétrica e hidráulica, entorno e demais demandas ficaram para trás desde o término do Mundial de 2014.

Para concluir o estádio, que tem 98% das obras concluídas, o governo vai contratar uma empresa de forma emergencial.