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Ericsson sobre Nasr: 'Não somos melhores amigos, mas trabalhamos bem juntos'

Sueco admitiu que não tem muita proximidade com o piloto brasileiro, mas destacou o bom trabalho que os dois desempenham juntos.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - IG
07/01/2016 às 01h01 Atualizada em 30/01/2023 às 05h34
Ericsson sobre Nasr: 'Não somos melhores amigos, mas trabalhamos bem juntos'

Assim como acontece em muitas equipes do grid da Fórmula 1, a Sauber não tem vê uma grande amizade entre a sua dupla de pilotos, formada por Marcus Ericsson e pelo brasileiro Felipe Nasr. Entretanto, mesmo com alguns desentendimentos durante a temporada, os dois têm se dado bem quando o assunto é trabalhar em equipe, pelo menos é o que garante o piloto sueco.

Em entrevista concedida ao site da revista britânica ‘Autosport’, Ericsson revelou que os resquícios de rivalidade da GP2 acabaram seguindo na Fórmula 1. Desta forma, a não existe uma grande amizade entre ele e Nasr. Por outro lado, ambos aprenderam a trabalhar juntos em favor da Sauber.

“Entrar nesta temporada foi como mergulhar no desconhecido porque eu e Felipe tivemos um pouco de história na GP2. Tivemos algumas duras batalhas e talvez não sejamos os melhores amigos, mas, para ser honesto, nós trabalhamos bem juntos”, disse o sueco.

“Não somos os melhores parceiros – e não acho que haja alguma razão para sermos, como companheiros de equipe. Mas o que nós fazemos bem é que podemos discutir as coisas e nós usualmente fazemos isso para cada temporada. Isso é importante, especialmente numa equipe pequena, onde nós não temos os recursos para implementar coisas no carro”, complementou.

Durante a temporada de 2015, o GP dos Estados Unidos acabou sendo o momento que mais estremeceu os bastidores da Sauber. Isso porque os dois pilotos acabaram se tocando durante a prova, o que resultou em um “puxão de orelha” por parte de Monisha Kaltenbrorn, chefe da Sauber.

Ericsson lembra bem do episódio e afirma que aquele foi o momento em que ambos reconheceram que precisavam ser mais cautelosos e pensar mais na equipe. “Em Austin, nós tivemos um desentendimento, mas depois da corrida, nós tivemos de conversar sobre aquilo e desde então nós mudamos e estamos 100% bem”, destacou o piloto, que ainda comemorou a continuidade de Nasr na Sauber.

“Isso é uma força, também. Estou feliz que ele permanecerá na equipe e nós poderemos continuar trabalhando juntos no ano que vem”, finalizou. 

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