Nos testes de pré-temporada a Mercedes mostrou que vem forte na briga pelo tricampeonato, tendo sido a equipe que maior distância percorreu em Barcelona. Assim, existe uma grande possibilidade de o campeonato mais uma vez se dividir em duas forças: Mercedes e o resto. Mas ainda que seja assim, esse ano promete ser diferente dos dois últimos. Se depender do chefes de Lewis Hamilton e Nico Rosberg, os dois pilotos estarão pela primeira vez livres para "brigar" na pista, sem ordens e regras do que podem fazer, criando as próprias táticas desde o início do campeonato.
- Quando começamos o projeto ainda em 2013, o time estava sob muita pressão para que conquistar resultados e vencer corridas. E fomos ok. Em 2014 ganhamos o campeonato. Em 2015 confirmamos que não foi sorte. Mas para que pudéssemos conquistar o bicampeonato e manter o nível, precisamos blindar o time de algumas formas. Algumas vezes isso funciona. Outras, não. Aprendemos boas lições e evoluímos como uma organização. Temos funcionado muito bem nos últimos anos com Nico e Lewis. Por isso, nós devemos a eles e a F1 deixá-los correr como quiserem. Isso será um pouco difícil para o time em algumas ocasiões, mas é absolutamente necessário -revela Wolff.
- Não creio que isso vá acontecer. Se estamos afrouxando as regras é porque estamos mais confortáveis em trabalhar um com o outro. Existe um enorme respeito entre todos. Não temo que esse anos será diferente do último. As regras atuais ajudam porque agora temos menos com que se preocupar em relação à engenharia do carro. Não temos que nos preocupar tanto com estratégia e conservação de pneus. Então recai sobre como eles pilotarão. Isso é muito bom para o esporte, porque põe mais pressão na performance dos pilotos, obrigando-os a se esforçar mais. Então isso se encaixa na nossa estratégia de deixa-los brigarem na pista – enfatizou.