Tricampeão mundial, Lewis Hamilton segue a cada dia deixando seu nome ainda mais marcado na Fórmula 1. Com a vitória no GP da Áustria deste domingo, o inglês da Mercedes chegou aos 2009 pontos na carreira e assumiu o posto de maior pontuador da história da categoria. Hamilton deixou para trás seu contemporâneo Sebastian Vettel, da Ferrari, que abandonou a prova e ficou estacionado nos 1992. Em terceiro na lista aparece outro piloto em atividade, Fernando Alonso, que deteve o status de maior pontuador entre 2013 e 2015. O quarto é Michael Schumacher, com 1566 pontos. Quatro brasileiros aparecem entre os maiores pontuadores: Felipe Massa (8º), Rubens Barrichello (11º - 658 pontos), Ayrton Senna (12º - 614 pontos) e Nelson Piquet (14º - 485,5 pontos).
Vale ressaltar que a marca alcançada por Hamilton é relativa, já que o atual sistema de pontuação, em vigor desde 2010, distribui uma quantidade de pontos significativamente maior que os anteriores. Atualmente, dez pilotos são bonificados, sendo que o primeiro colocado ganha 25 (25-18-15-12-10-8-6-4-2-1). De 2003 a 2009, a vitória valia dez e apenas oito recebiam pontos (10-8-6-5-4-3-2-1). De 1991 a 2002, apenas seis pilotos formavam a zona de pontuação (10-6-4-3-2-1), e o vencedor ganhava dez pontos. Antes disso, a vitória valia nove pontos (9-6-4-3-2-1).
SCHUMACHER SERIA RECORDISTA EM SIMULAÇÃO
Em simulação com pontuação atual, Schumacher seria recordista
Em um exercício de comparação, caso considerássemos o sistema de pontuação atual para o resultado dos pilotos ao longo de toda a carreira para "igualar" as condições, o recorde seria, de forma disparada, de Michael Schumacher. Heptacampeão e dono de 91 vitórias na categoria, o alemão teria somado incríveis 3890 pontos.
Hamilton, Vettel e Alonso, porém, estariam muito bem posicionados neste ranking imaginário, junto com Raikkonen, outro piloto em atividade. Grandes nomes da atual geração, o quarteto aproveita também aproveita o fator avanço tecnológico da Fórmula 1, que diminuiu consideravelmente o número de quebras nos últimos anos, e pontua com frequência.
O espanhol da McLaren teria a segunda melhor marca, 2637. O britânico da Mercedes apareceria em 4º, com 2362, seguido por Raikkonen, o 5º com 2188, e Vettel o 6º, com 2178. À frente deles, outro gigante da categoria, Alain Prost. Apenas o 10º colocado no ranking “real” com 798,5 pontos, o “Professor” seria o 3º maior pontuador no ranking “virtual” com 2483 pontos. Quatro brasileiros aparecem na simulação. O mais bem colocado seria Rubens Barrichello, em 7º com 1897, à frente de Ayrton Senna, o 9º com 1881. Nelson Piquet apareceria em 11º, seguido de Felipe Massa.
NA MÉDIA, HAMILTON À FRENTE DE SCHUMI, MAS ATRÁS DE FANGIO
Quando o assunto é média, no entanto, algumas curiosidades apareceriam no ranking simulado. Com 176 GPs na carreira, Hamilton teria 13,42 pontos por corrida, média superior a de Vettel (13,12) e Schumacher (12,67). O alemão heptacampeão teve sua média final da carreira prejudicada pela passagem apagada pela Mercedes na volta de sua primeira aposentadoria. Não fossem os três anos na Flecha de Prata, Schumi teria 15,62 pontos de média na simulação. A melhor média, porém, continuaria sendo do pentacampeão Juan Manuel Fangio, 17,12, referentes a uma projeção de 873 pontos em 51 corridas.