Segunda, 16 de Junho de 2025
18°C 31°C
Lucas do Rio Verde, MT
Publicidade

Abertura da Rio 2016 exalta diversidade, mistura ritmos e tem voo do 14 Bis

A cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 iniciou exaltando uma das principais características do Rio de Janeiro: a combinação entre áreas verdes e urbanas.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - Agência Brasil
06/08/2016 às 05h31 Atualizada em 08/02/2023 às 22h01
Abertura da Rio 2016 exalta diversidade, mistura ritmos e tem voo do 14 Bis

A cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016 iniciou exaltando uma das principais características do Rio de Janeiro: a combinação entre áreas verdes e urbanas. A cidade possui duas grandes reservas ambientais, a Floresta da Tijuca e o Parque Estadual da Pedra Branca, e imagens aéreas mostraram a proximidade desses espaços em um videoclipe com a música Aquele Abraço, cantada por Luiz Melodia, que o público acompanhou nos versos mais famosos.

Após a projeção das primeiras imagens, foi anunciado o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Pelo protocolo, estava previsto também o anúncio do presidente interino Michel Temer, o que não ocorreu.

O cantor Paulinho da Viola emocionou o público com uma interpretação do Hino Nacional em um palco inspirado nas formas do arquiteto Oscar Niemeyer. Ao violão, o cantor foi acompanhado por uma orquestra de cordas. A bandeira do Brasil foi hasteada pelo Comando de Policiamento Ambiental do Rio de Janeiro e 60 bandeiras foram carregadas por 50 atletas iniciantes e estrelas do esporte como Virna, Robson Caetano, Maureen Maggi e Flávio Canto.

A festa seguiu com uma homenagem ao "espírito da gambiarra", definido pelos organizadores como "o talento para fazer algo grande a partir de quase nada". Nessa parte da abertura, a arte geométrica brasileira foi homenageada, como referências a Athos Bulcão, geometria indígena, estampas africanas e azulejos portugueses. As duas mensagens mais importantes da cerimônia, a paz e a sustentabilidade, vieram logo em seguida, com a transformação do símbolo da paz em uma árvore.

Logo depois, a cerimônia voltou no tempo, ao nascimento das imensas florestas que cobriam o Brasil na chegada dos portugueses. Do começo da vida, a homenagem avança até a formação dos povos indígenas, cuja entrada foi representada por 72 dançarinos das duas grandes agremiações do Festival de Parintins, os Bois Caprichoso e Garantido.

A chegada dos europeus em caravelas, o desembarque forçado dos africanos escravizados e a migração de árabes e orientais ao país foi representada após, com pessoas que descendem de cada um desses grupos.

Grupos de parcour atravessaram o palco e pularam sobre telhados de prédios na parte da cerimônia que destacou a urbanização do Brasil contemporâneo, concentrada em grandes cidades. Ao som do clássico Construção, de Chico Buarque, acrobatas desafiaram as fachadas dos prédios e montaram uma parede, de trás da qual o avião 14 Bis saiu ao som de Samba do Avião, com um ator interpretando o inventor Santos Dumont.

O avião voou pelo Maracanã e a bossa nova continuou a dar o tom da festa com a exaltação das curvas do Rio de Janeiro, que inspiraram Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Oscar Niemeyer e o paisagista Roberto Burle Marx.

Giselle Bündchen interpretou a Garota de Ipanema e desfilou no Maracanã, enquanto Daniel Jobim, neto do maestro, tocava o clássico. Por onde passava, Giselle desenhava curvas que formavam obras de Niemeyer, como a Igreja da Pampulha e a Catedral de Brasília.

Depois de Ipanema, as favelas foram representadas com um show de ritmos como o samba e o funk, que reuniu as cantoras Elza Soares, que interpretou o Canto de Ossanha, e Ludmilla, com o RAP da felicidade ao lado de dançarinos de passinho. O rapper Marcelo D2 e o cantor Zeca Pagodinho simularam um duelo de ritmos, representando a diversidade da música do Rio de Janeiro.

A partir daí, a importância dos negros na cultura brasileira ganhou destaque com as rappers Karol Conka e McSofia, de apenas 12 anos. Manifestações culturais como o maracatu, os bate-bolas e o bumba-meu-boi também dividiram o espaço no palco do Maracanã e o treme-treme, do Pará, foi representado pela Gang do Eletro.

A diversidade era representada no palco em tom de disputa até que a conciliação veio com Jorge Ben Jor e a frase: "Vamos procurar as semelhaças e celebrar as diferenças". O cantor foi a atração seguinte, com o sucesso País Tropical, dançado por mais de mil bailarinos do baile charme de Madureira, festa tradicional na zona norte do Rio de Janeiro. O público cantou de pé trechos da canção.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Lucas do Rio Verde, MT
27°
Tempo nublado
Mín. 18° Máx. 31°
27° Sensação
4.81 km/h Vento
49% Umidade
0% (0mm) Chance chuva
07h03 Nascer do sol
07h03 Pôr do sol
Terça
31° 18°
Quarta
32° 18°
Quinta
32° 22°
Sexta
33° 21°
Sábado
33° 22°
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,52 -0,51%
Euro
R$ 6,39 -0,24%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 629,769,61 +2,00%
Ibovespa
139,939,77 pts 1.99%
Publicidade
Publicidade
Publicidade