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Thiago Braz recebe medalha de ouro, e Lavillenie é vaiado de novo no Rio

Campeão olímpico, brasileiro volta ao Engenhão para a cerimônia de premiação e é ovacionado pela torcida. Público não perdoa o atleta francês, que chora no pódio.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - Globo Esporte
17/08/2016 às 00h55 Atualizada em 01/02/2023 às 23h54
Thiago Braz recebe medalha de ouro, e Lavillenie é vaiado de novo no Rio

Aos poucos, a ficha vai caindo por inteiro. Um dia após tornar-se campeão olímpico do salto com vara, Thiago Braz pisou no degrau mais alto do pódio do Engenhão. Muito aplaudido, ele teve seu nome gritado antes mesmo da execução do Hino Nacional. Com ajuda do coro das arquibancadas e prestando continência, o atleta, de 22 anos, se emocionou (assista acima).  Ao seu lado, o agora vice-campeão Renaud Lavillenie foi vaiado novamente ao ser anunciado.

– Eu tinha um pouquinho de frio na barriga. Já estava imaginando a medalha, segurando na mão. Quando eu vi a imagem de como foi criada, eu até pensei: "Eu quero essa medalha". Estava muito ansioso para pegar. Estou muito feliz agora, fiquei mais calmo quando a segurei, por poder apreciar isso com o público brasileiro. Viver esse momento especial foi incrível – vibrou o campeão olímpico.

Thiago chegou a pedir aplausos ao rival durante a cerimônia de premiação, mas não deixou de criticá-lo pelas palavras fortes usadas para explicar a torcida. Após ser derrotado, Lavillenie causou polêmica ao criticar muito a postura dos brasileiros. Na reta final da disputa, o público das arquibancadas vaiou o francês e apoiou o atleta da casa. Incomodado, Lavillenie soltou o verbo e classificou os espectadores como desrespeitosos e sem espírito olímpico. Usou até de palavrão ao classificar como "público de m...". Nesta terça-feira, durante as provas e cerimonias de premiação os torcedores presentes no Estádio escutaram diversas vezes um áudio pedindo respeito a todos os atletas. No pódio, enquanto o hino do Brasil tocava, foi possível observar o francês chorando.

Após a solenidade, Thiago lamentou o clima hostil. Disse que conversou com o recordista mundial e lenda da prova, o ucraniano Sergei Bubka, que fez questão de enaltecer a importância de se ter um rival de alto nível como Renaud Lavillnie.

– Não queria que tivesse uma vaia, na realidade. Eu estava conversando com o Sergei Bubka também. Conversamos um pouco da prova, de como foi, e ele comentou comigo que se não fosse o Lavillenie, eu não teria saltado 6,03m. Porque na realidade vem uma guerra. Ele passar, eu passar, um empurrando o ouro – disse Thiago.

Thiago Braz viveu uma noite inesquecível no Engenhão. A sua medalha de ouro veio apenas no último salto, quando arriscou e superou o sarrafo a 6,03m. Antes, Lavillenie – campeão olímpico em 2012 e recordista mundial – vinha dominando a prova. Pressionado, o francês arriscou a 6,08m e acabou derrotado.

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