Já imaginou se as medalhas olímpicas fossem divididas pela população de cada país? Quantas pessoas seriam necessárias para cada lugar no pódio? O resultado dos números levantados pelo site medalspercapita.com são no mínimo curiosos e surpreendem (veja quadro ao lado). Por exemplo, a maior potência olímpica por este ranking seria Granada, pequeno país caribenho que precisa de apenas 106.825 habitantes para cada medalha. Já o Brasil, quinto maior do mundo em termos populacionais, apareceria na modesta 71ª colocação. O nosso país, 13º em número de conquistas na Olimpíada Rio 2016, teria um lugar no pódio a cada 10.939.343 pessoas.
A superpotência Estados Unidos, que abocanhou nada menos do que 121 medalhas nos Jogos do Rio, sendo 46 delas de ouro, apareceria apenas em 43º lugar, com 2.656.353 pessoas para cada conquista. Vice-líder, a Grã-Betanha seria a 19ª colocada, com uma medalha para cada 972.212 habitantes.
A superpopulosa China também ficaria prejudicada nesse ranking per capita. Com mais de 1,3 bilhão de habitantes, o país ficaria ainda atrás do Brasil, em 76º lugar. Por lá, uma medalha precisa de 19.588.857 pessoas para aparecer.
País de Usain Bolt, a Jamaica “levaria o bronze” no quadro per capita. Com 11 medalhas no Rio, o país caribenho tem uma para cada 247.812 pessoas.
Se levarmos em conta apenas os ouros, a coisa não muda muito de figura. Outro país do Caribe, Bahamas é o líder, com um ouro para cada 388.019 pessoas. Os EUA ficariam em 30º lugar: um ouro para cada 6.987.365 habitantes. O Brasil melhoria um pouco sua posição, aparecendo em 52º. Seriam necessárias 29.692.504 pessoas para cada medalha dourada.