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Brasil cresce menos que outras sedes e tem missão de não cair em Tóquio

Rendimento brasileiro como sede dos Jogos lembra situação da Grécia em 2004, e nisso há um alerta: país europeu sucumbiu na Olimpíada seguinte

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - Globo Esporte
23/08/2016 às 18h15 Atualizada em 05/02/2023 às 09h12
Brasil cresce menos que outras sedes e tem missão de não cair em Tóquio

O Brasil fez o que países que recebem a Olimpíada costumam fazer: melhorou seu rendimento, incrementou o número de medalhas, subiu no ranking geral. Mas o crescimento verde-amarelo, em comparação com outras nações que receberam os Jogos mais recentes, pode ser considerado tímido. E os dados deixam um desafio: manter o embalo para a próxima edição, em Tóquio 2020.

A melhoria brasileira foi mais qualitativa do que quantitativa. Em número de medalhas, o país passou de 17 em Londres para 19 no Rio. O montante de ouros, porém, mais do que dobrou: foi de três para sete. Graças aos títulos, o Brasil pulou de 22º em 2012 para 13º em 2016 no quadro geral – fora, porém, do top-10 almejado pelo COB antes do começo da Olimpíada.

Austrália, China e Grã-Bretanha tiveram crescimentos mais expressivos quando foram a sede. O país da Oceania, ao receber os Jogos em 2000, aumentou em 17 o número total de medalhas – com sete ouros a mais do que em Atlanta 1996. A China experimentou um boom em 2008: foi de 63 a 100 medalhas, com 51 de ouro – em 2004, tivera 32 douradas -, e conseguiu desbancar os Estados Unidos no topo do ranking. A Grã-Bretanha viveu realidade parecida: foi de 47 a 65 medalhas, com dez ouros a mais do que na Olimpíada anterior: 29 contra 19.

A situação brasileira lembra mais o que viveu a Grécia quando Atenas sediou os Jogos de 2004: cresceu em três seu número total de medalhas (de 13 para 16) e pulou de quatro para seis ouros.

- A Espanha fez a Olimpíada também. A Grécia também fez a Olimpíada. China, Estados Unidos e Grã-Bretanha são gigantes, vão estar à frente de todos. O objetivo não é meramente numérico, é num todo. E, ao ter esse objetivo, tem que abranger o que de legado vai ficar e o que se pode ter no momento. O reconhecimento, em termos nacionais e internacionais, é um dado gigantesco, é altamente favorável – disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

No caso da Grécia, cabe um alerta: na Olimpíada seguinte, o país europeu sucumbiu. Não teve nenhum título e ficou com apenas quatro medalhas. O desafio brasileiro é evitar que isso aconteça: manter o embalo iniciado no Rio e solidificar o trabalho para os próximos ciclos olímpicos.

Nuzman lembrou também o caso da Espanha, que caiu de sexto em 1992 (quando recebeu a Olimpíada em Barcelona) para 13º em 1996 – com oito medalhas de ouro a menos.

- Vamos querer sempre manter e melhorar. Isso é óbvio. A Espanha, depois de Barcelona, caiu em número de medalhas. Ela caiu em relação ao que foi em Barcelona. O que temos é esse trabalho junto às confederações para a partir daqui poder desenvolver e melhorar. Tem que abrir um leque do que tem de esportes vitais.

No Rio, o Brasil superou seu número máximo de medalhas – até então, eram as 17 de Londres. O país também bateu seu recorde de ouros. Sua melhor marca era em Atenas, com cinco.

As medalhas de ouro em 2016 foram conquistadas por Rafaela Silva (judô), Thiago Braz (salto com vara), seleção masculina de vôlei, Alison e Bruno Schmidt (vôlei de praia), seleção masculina de futebol, Robson Conceição (boxe) e Martine Grael e Kahena Kunze (vela).

As pratas saíram com Isaquias Queiroz (canoagem - uma individual e uma com o Erlon de Souza), Ágatha e Bárbara (vôlei de praia), Arthur Zanetti (ginástica artística), Diego Hypolito (ginástica artística) e Felipe Wu (tiro esportivo).

O time dos medalhistas de bronze foi formado por Mayra Aguiar (judô), Rafael Silva (judô), Poliana Okimoto (maratona aquática), Maicon Siqueira (taekwondo), Arthur Nory (ginástica artística) e Isaquias Queiroz (canoagem).

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