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Nuzman ironiza comparação com outros países-sedes, e COB se diz 12º em medalhas

Antes dos Jogos, o COB havia traçado como meta 27 pódios para ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Já durante a disputa modificou a meta para 24.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - MSN Brasil
23/08/2016 às 18h20 Atualizada em 01/02/2023 às 23h42
Nuzman ironiza comparação com outros países-sedes, e COB se diz 12º em medalhas

A delegação brasileira ficou longe da meta de pódios traçada pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro), mas o presidente da entidade, Carlos Arhur Nuzman, enalteceu a participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ainda ironizou um jornalista que questionou porque o Brasil não teve o crescimento que o países-sede costumam apresentar.

"Qual foi a colocação da Espanha? 16ª? Acho que a Espanha já organizou uma Olimpíada. A Grécia também e ficou em 39ª. Falar em China, EUA e Grã-Bretanha? Eles estarão sempre à frente de todos", respondeu o presidente do COB.

"A apresentação que demos responde perfeitamente em termos do objetivo. O objetivo não é numérico apenas, é em um todo. Ele precisa abranger o que de legado vai ficar e o que se pode ter. O reconhecimento feito ao trabalho do time Brasil, acho que esse é um dado gigantesco, é altamente favorável. É um contexto de finais", acrescentou em seguida.

A declaração de Nuzman foi dada durante entrevista coletiva na casa do Time Brasi, nesta segunda-feira. Agendado para 12h30, o evento iniciou às 14h07 (horários de Brasília).

Antes dos Jogos, o COB havia traçado como meta 27 pódios para ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Já durante a disputa modificou a meta para 24.

Ao final do evento, o país conseguiu 19 e ficou na 13ª colocação. Mesmo assim os cartolas do comitê nacional consideram que a posição final é o 12º lugar.

"Ficamos em 12º e não 13º, pois o correto é considerar não a medalha por cor e sim quantidade [de medalhas], e o desempate é por ordem alfabética", disse Marcus Vinicius Freire, diretor-executivo do COB.

Durante a entrevista coletiva, o COB apresentou números aos jornalistas para destacar porque considerou positivo o desempenho brasileiro nos Jogos do Rio. A apresentação foi feita por Freire, utilizando alguns slides para demonstrar os resultados.

De acordo com os dados, foram oito modalidades medalhistas em Pequim-2008, nove em Londres-2012 e 12 no Rio Janeiro-2016. Ao todo, foram 465 atletas, aumento de 45% da delegação que foi a última Olimpíada, há quatro anos.

O COB também ressaltou que foram 71 finais no Rio de Janeiro contra 36 em Londres. Em 19 disputas, o país terminou em quarto ou quinto lugares.

Freire ainda destacou o número inédito de medalhas, o dobro de medalhas de ouro, o recorde de finais e o aumento do número de modalidades medalhistas.

"A meta foi difícil e ousada. Ir para o décimo lugar é possível, tanto que ficamos poucas medalhas abaixo da meta. Os outros países tiveram anos de investimento à nossa frente. Com essa forma de planejamento que tivemos nos últimos anos, podemos continuar crescendo. O número de finais que obtivemos vão nos levar a ser potência", disse Freire.

"Conseguimos tudo de bom e a melhor participação olímpica, conseguindo a cereja no bolo que foi vencer no futebol, que nunca ganhamos, e no vôlei, que é o nosso esporte", ressaltou Bernard Rajzman, chefe da missão brasileira na Rio 2016.

Ao ver a apresentação em slides, um jornalista questionou o crescimento do Brasil como país-sede em relação a última Olimpíada. E citou exemplos.

Mencionou que a Coreia do Sul conseguiu 19 medalhas em 1984 e saltou para 33 em 1988, quando foi sede. Da mesma forma a Espanha conseguiu quatro em 1988 e 22 em casa, em 1992. A Austrália fez 41 pódios em 1996 e 58 em 2000, quando foi sede.

No caso do Brasil, das 17 medalhas conquistadas em Londres para as 19 no Rio de Janeiro, o aumento foi de apenas 11,76%.

DEVER CUMPRIDO

Durante a apresentação, Nuzman ainda disse sentir-se com a sensação de dever cumprido ao organizar a primeira Olimpíada na América do Sul. Elencou uma série de fatores, como países que triunfaram pela primeira vez, finalistas inéditos e recordes.

"Cada vez mais em benefício da juventude e dos futuros atletas do amanhã e também daqueles que vão trabalhar no esporte fora das atuações como atletas. Ocorreu uma mudança estratégia extraordinária no futebol brasileiro. Eu preferia falar da organização, mas quero falar da atuação dos atletas e da torcida brasileira. Foram momentos espetaculares em todos os sentidos. Quando se fala do futuro, se fala de modalidades que até então não tínhamos popularidade, mas nós tivemos resultados importantes e tivemos a torcida presente em várias dessas modalidades, então isso para nós é muito importante que ninguém chega em um estágio de campeão sem passar por vários estágios e aí concluir seu trabalho."

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