O Fluminense está bem próximo de ter uma boa notícia fora dos gramados. Há cerca de um mês o clube retomou as negociações com a Caixa e, enfim, está próximo de ter novamente um patrocinador master. Na diretoria o clima é de total otimismo de que o anúncio está perto de ser feito. O Tricolor vai receber uma quantia equivalente até o fim deste ano com a renovação do vínculo para a próxima temporada.
O Tricolor joga sem patrocinador master na camisa desde março, quando foi acertada a rescisão de contrato com a Viton 44. A empresa do ramo de bebidas estava atrasando os pagamentos e parcelou sua dívida de mais de R$ 9 milhões. As conversas com a Caixa começaram em 2015, mas na virada do ano o banco anunciou uma lista de patrocinadores sem o Flu. Houve uma primeira reaproximação depois que o clube aderiu ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) e conseguiu as Certidões Negativas de Débito (CND), mas o acerto ainda não havia sido concretizado.
Além da Caixa, o Flu ainda tem conversas em curso com outras empresas. Entre elas a chinesa Huawei, da área de telecomunicações, que poderia entrar como uma patrocinadora secundária em outros espaços da camisa ou então até como master, caso aconteça alguma reviravolta de última hora com a Caixa. Uma foto do presidente Peter Siemsen em encontro com representantes da empresa chinesa começou a circular nas redes sociais.
Flu e Viton assinaram por duas temporadas pouco depois da saída da Unimed: R$ 12 milhões na primeira, R$ 24 milhões na segunda. No fim de março de 2015, no entanto, ficou acordado que a patrocinadora estamparia também as mangas das camisas, quase como uma barganha para continuar em 2016 - mediante um adiantamento de R$ 3 milhões referentes ao próximo ano. A partir do meio do ano passado, com a intensificação da crise econômica no Brasil, os atrasos começaram. A primeira solução encontrada pela marca de bebidas foi pagar valores aleatórios, menores do que o estabelecido em contrato.