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Com a bênção de Cafu, Brasil bate Holanda e leva o bronze no futebol de 7

Presente em Deodoro, ex-lateral vê seleção derrotar holandeses por 3 a 1 e faturar a sua 3ª medalha paralímpica na modalidade. Equipe não subia ao pódio há 12 anos.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - Globo Esporte
16/09/2016 às 19h07 Atualizada em 10/02/2023 às 12h14
Com a bênção de Cafu, Brasil bate Holanda e leva o bronze no futebol de 7

Depois de 12 anos, o Brasil, enfim, voltou a ser medalhista paralímpico no futebol de 7. Derrotada nas disputas pelo bronze em Pequim 2008 e Londres 2012, a seleção canarinho bateu a Holanda por 3 a 1 - três gols de Leandrinho, com Schuitert descontando -, nesta sexta, em Deodoro, e ficou com o terceiro lugar da Rio 2016. O bronze tem um sabor especial para os brasileiros, uma vez que a modalidade está de saída do programa dos Jogos Paralímpicos, a partir de Tóquio 2020. A partida contou com um espectador ilustre, o ex-lateral Cafu, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994 e 2002.

Algoz da seleção brasileira na semifinal, o Irã ficou com a prata ao perder a final paralímpica para a Ucrânia, por 2 a 1. Com três ouros e duas pratas nos Jogos, os ucranianos se tornaram a seleção mais vitoriosa na modalidade, uma vez que a Rússia - que tem dois ouros, duas pratas e um bronze - não disputou a Rio 2016 em função de uma punição devido a um grande escândalo de doping.

- Só o fato de esses jogadores estarem aqui já é uma vitória. Sou um grande entusiasta do esporte paralímpico. Sobre o jogo de hoje, o Brasil mereceu esse bronze, foi uma partida fantástica e agora é só esperar para coroar essa garotada toda - disse Cafu, que foi convidado para entregar as medalhas após a final.

O JOGO

A partida mal começou, e o Brasil já abriu o placar. Após dominar bola na entrada da área, Leandrinho chutou de efeito no canto e fez 1 a 0 para os brasileiros. Aos quatro, a seleção brasileira quase marcou o segundo, em finalização de média distância de Diego Delgado, o "Di Maria". Atento, o goleiro Altena fez a defesa com o pé. Dois minutos depois, Fernandes arriscou de longe, Altena deu rebote, e Leandrinho mandou para fora, com o goleiro holandês já batido.

O Brasil seguiu com o seu jogo intenso nos minutos seguintes. Aos nove, foi a vez de Felipe Rafael colocar Altena para trabalhar. Pouco depois, Wesley serviu Leandrinho na área, que bateu para mais uma defesa do goleiro holandês. A Holanda só começou a sair para o jogo a partir da segunda metade do primeiro tempo. Aos 20, Saedt finalizou da entrada da área e mandou para fora.

A resposta do Brasil veio aos 23. Em jogada individual pela direita, Diego Delgado chutou de efeito, e a bola ficou na rede pelo lado de fora. A partida seguiu lá e cá nos minutos seguintes, com leve predominância do time verde-amarelo. No último momento de perigo da etapa, Diego Delgado avançou mais uma vez pela direita e encontrou Leandrinho na área. O camisa 11 bateu para fora, arrancando suspiros da torcida brasileira.

O segundo tempo começou com o mesmo panorama do fim do primeiro. A primeira conclusão foi dos brasileiros, com Leandrinho, em novo chute da entrada da área. A bola passou por cima do travessão. Aos seis, Fernandes arrancou pela esquerda, invadiu a área holandesa e só foi parado por Altena, que saiu da meta para fazer a defesa. Dois minutos depois, Leandrinho quase marcou um gol de placa. Após driblar o zagueiro Saedt e o goleiro holandês, ele ficou sem ângulo e acabou chutando em cima de De Vos, que tirou para escanteio.

Aos 15, o técnico Paulo Cabral lançou o ex-melhor do mundo Wanderson na equipe brasileira, arrancando aplausos dos torcedores. Logo em sua primeira jogada, o camisa 10 rabiscou a marcação e bateu rente ao poste. De tanto insistir, o Brasil chegou ao seu segundo gol aos 18. O autor foi Leandrinho na sua jogada característica de chutar fora da área.

A Holanda não desistiu e foi buscar o gol de honra aos 25, com Schuitert, de cabeça, em jogada de chuveirinho na área. Só que, pouco depois da saída, Leandrinho tratou de fazer o terceiro e liquidar a fatura. A partir de então, coube ao Brasil apenas administrar o resultado e garantir a medalha de bronze.

UCRÂNIA CAMPEÃ

Na decisão do ouro, a Ucrânia levou a melhor sobre o Irã e conquistou o tricampeonato paralímpico. O troféu foi obtido graças a uma vitória por 2 a 1 no placar agregado. Os ucranianos saíram na frente, gol do capitão Antoniuk, mas os iranianos empataram no segundo tempo com Jamali, levando o jogo à prorrogação. No tempo extra, o meia Krasylnykov fez o gol do título ao acertar chute forte da grande área. O Irã pressionou até o fim, mas não conseguiu provocar a decisão por pênaltis, ficando com a prata.

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