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Até estado civil pesa na busca da Chapecoense por reforços para 2017

Com histórico de jogadores de bom comportamento, clube prioriza postura na montagem do grupo, liga para técnicos e avisa: tudo que se faz em Chapecó é público.

Redação
Por: Redação Fonte: MT Agora - Globo Esporte
15/12/2016 às 21h33 Atualizada em 06/02/2023 às 06h33
Até estado civil pesa na busca da Chapecoense por reforços para 2017

Diretoria de futebol, comissão técnica e analistas de desempenho da Chapecoense mal dormem em busca de reforços. Para construir um elenco inteiro são necessários entre 25 e 30 jogadores, que poderão se juntar ao argentino Martinuccio, a jovens da base e outros poucos que poderão tem seus contratos renovados. Mas a situação desconfortável não muda o “padrão Chape”.

Engana-se quem pensa que o clube vai aceitar quaisquer atletas. Além de desempenho e características físicas como força e velocidade, até mesmo o estado civil pesa na decisão pelos próximos reforços. Nenhuma novidade. São paradigmas seguidos há várias temporadas.

10 entre 10 pessoas da cidade de Chapecó apontam o grupo da Chapecoense como totalmente disciplinado, principalmente até fora de campo. Baladeiros, arruaceiros ou aqueles que deixam a bebida interferir no desempenho profissional não têm vez. O radar dá preferência a atletas casados e que, de preferência, se mudem com a família.

O meia Cleber Santana, um dos 19 jogadores que morreram na queda do avião da LaMia, era o responsável do elenco mais recente por fazer o alerta aos companheiros. Telefonava e avisava: aqui, qualquer ato vira conhecimento público, até mesmo em cidades vizinhas. Funcionários da Chape dizem que os próprios jogadores tratam de afastar quem sai da linha.

É óbvio que não existe um veto a solteiros, mas os responsáveis pela construção do elenco vão a fundo para investigar o comportamento de cada foco de interesse. Por exemplo, ligam para antigos treinadores e perguntam qual foi a reação do jogador ao ser colocado no banco de reservas em alguma oportunidade.

A postura é fator primordial.

– Eles terão que honrar aqueles que morreram – determina um funcionário do clube.

Sem um número definido de reforços, a diretoria trabalha intensamente a partir da lista que já havia sido elaborada por Mauro Stumpf, responsável pelo futebol morto na tragédia, e com incrementos do novo departamento e do técnico Vagner Mancini. Cruzam dados, procuram novos nomes, melhores negócios.

Apreensiva pela proximidade da pré-temporada – a reapresentação está marcada para o dia 3 de janeiro –, a diretoria não pretende anunciar uma contratação seguida da outra. Quer reunir uma quantidade relevante de novos jogadores para mostrar um “pacotão” e poder pelo menos esboçar o início dos trabalhos.

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