A Liberty Media, nova dona da Fórmula 1, estaria pensando em estabelecer um teto de gastos no campeonato. A informação é do jornal inglês The Telegraph.

A notícia cita uma fonte sênior sem nome e familiarizada com os planos de custo da Liberty dizendo: "Não faz sentido ter equipes gastando quase 400 milhões de dólares. Esse dinheiro não está fazendo nada de bom para os fãs. É apenas perdido em competição tecnológica”.

"Isso não foi impulsionado pela lógica e criou uma sociedade de duas classes em termos do que é gasto pelas equipes. Você deve dar uma oportunidade de ganhar para um azarão."

Várias medidas de limitação de orçamento foram analisadas pela F1 durante a maior parte da década passada.

Um plano de 2009 de introduzir um limite de 40 milhões de libras provocou ameaças de saída de Ferrari e Red Bull entre outras equipes antes de ser arquivado.

A proposta de introduzir um limite de custos para 2015 caiu quando as equipas que compõem o Grupo Estratégico da F1 expressaram sua crença de que não era possível cumprir o prometido.

Mais recentemente, um limite de preços acordado de 12 milhões de dólares por temporada para motores vendidos para times privados foi descartado devido a um veto da Ferrari.

O Telegraph relata que a Liberty está ciente de que precisará negociar com as equipes para obter apoio para esta nova medida e cita uma fonte da empresa dizendo: "A coisa mais importante que temos de mudar é a cultura. No momento ninguém confia em ninguém".