O presidente do Luverdense Esporte Clube Helmute Lawisch recebeu a Imprensa na manhã desta segunda-feira para falar sobre os motivos que levaram a partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil à Cuiabá. O jogo vale pela terceira fase da competição, e a vaga a partir de agora será decidida em dois confrontos. O primeiro é nesta quinta-feira, na Arena Pantanal.
O Passo das Emas, estádio que pertence ao Município, tem capacidade oficial de 2240 pessoas sentadas, e apenas a estrutura de concreto, que passou recentemente por medição, está liberada pelo Corpo de Bombeiros. “Nós não seriamos inconseqüentes de trazer o Corinthians pra cá porque a demanda de público pra um jogo desses é muito grande. Além disso, nós não seriamos inconseqüentes de manchar o nosso clube, o Poder Público local, de mostrar pro Brasil inteiro que nossas arquibancadas estão interditadas. Isso acarreta também questão de ordem financeira, o Luverdense tem que a todo final de mês pagar suas contas e 2240 é muito pouco. Nós queremos e sonhamos com dez vezes mais”, disse o presidente.
No regulamento da Copa do Brasil consta que na terceira fase são jogos de ida e volta, e toda a renda é destinada ao mandante do jogo, neste caso, o Luverdense. Cerca de 24 mil ingressos foram colocados à venda para o confronto contra o Corinthians. Sobre a partida, Helmute afirmou que espera um bom resultado, visto que na primeira vez em que as equipes se enfrentaram, o Luverdense venceu em casa, de um Corinthians que há pouco tempo havia sido campeão mundial de futebol. O momento atual de ambas as equipes é muito diferente.
Sobre a interdição, o presidente afirmou que existe uma normativa que prega uma largura mínima para arquibancadas móveis. Na estrutura instalada em 2014, a largura é de 55 centímetros. Agora, são exigidos no mínimo 70 centímetros, por isso houve a interdição. Essa largura possibilita que além de torcedores sentados, seja possível caminhar pela estrutura sem que haja riscos. O município custeou a aquisição e montagem do equipamento.
A interdição das arquibancadas móveis reduziu a capacidade de público do Passo das Emas em mais de 70 por cento. Helmute reconhece que o clube perdeu muito. “Hoje o prejudicado é o Luverdense. A permanecer isso, eu quero ver acontecer rodeios no estado de Mato Grosso. Porque as arquibancadas móveis que atendem aos rodeios, não tem uma que se adéqua à nova normativa. Hoje é só o Luverdense que está apanhando, amanhã vão vir os Deputados todos pra resolver o problema”, lamentou. Helmute foi presidente por várias edições da Expolucas, evento que comemorava o aniversário do município e que tinha rodeio na sua programação.