O aparelho de ultrassom é um grande aliado das gestantes durante todo o período de gravidez. Além de permitir o acompanhamento da saúde da mamãe e do bebê, ele ainda permite a detecção precoce de doenças e alterações diversas no organismo da criança.
O exame é indispensável durante a gestação, pois através do aparelho de ultrassom que está cada vez mais moderno é possível identificar mais de uma centena de síndromes, malformações, e outras alterações.
Logo no início da gravidez, o exame possibilita que o médico saiba se a gestação está ocorrendo normalmente na parte interna do útero ou se está acontecendo fora, por exemplo. Também permite verificar se existem deformidades, se é uma gestação múltipla, se o embrião está vivo, se há descolamento do saco gestacional, entre tantas outras situações.
A partir da 7º semana é possível identificar a idade gestacional e a quantidade de fetos. Já na 12º semana é realizado a translucência nucal, que consiste em medir o tamanho da pele da nuca do feto e a presença de osso nasal, assim é possível detectar se existe alguma alteração como síndrome de Down, síndrome de Patau, síndrome de Edwards entre outros. No ultrassom da 20º semana é analisado o funcionamento dos órgãos e medido cada parte do bebê. Além disso, a placenta também é analisada.
O exame precisa ser feito assim que há a suspeita de gestação ele já pode ser realizado. Em geral, no primeiro mês, ele mostra apenas o saco gestacional. A partir da quinta semana, já é possível que se veja o embrião se formando. Na sexta semana, os batimentos cardíacos começam a dar sinal. A partir das 13 semanas, caso o feto esteja bem posicionado, já é possível ter uma ideia do sexo, mas sem uma confirmação exata, que só ocorre próxima das 20 semanas.
Exames como o ultrassom 3D (ou também o 4D), além de serem os queridos de mães e pais que querem ver a fisionomia do bebê, desempenham papel importante para situações que necessitem de intervenções cirúrgicas intrauterinas, por exemplo. Quando feito com doppler, é eficaz na avaliação das artérias umbilical e cerebral do feto e também dos vasos sanguíneos do útero. É possível avaliar o risco de parto prematuro.