Enquanto boa parte de nossas crianças com 11 anos dividem seu tempo entre as tarefas escolares, a TV e os jogos eletrônicos, o pequeno Eduardo Gomes prefere investir suas energias em outras atividades. Mesmo tão pequeno, Eduardo já é fotógrafo profissional, com diversos trabalhos realizados; tem um canal no YouTube onde publica filmagens que ele mesmo edita; já participou de campeonatos de jiu-jitsu, adora andar de moto e ainda mantém vivo o sonho de se tornar piloto de aviões.

Sempre acompanhados de seus pais, que o incentivam em todos os seus investimentos, o pequeno notável conversou com a equipe de jornalismo do Portal da Cidade e revelou que sempre buscou se manter ativo e que aprender coisas novas é a melhor das aventuras.

Sua mãe, Vanessa Laís Milbratz, conta que seus interesses começaram a se mostrar diferentes durante uma viagem em família, quando ele perguntou ao seu pai sobre como os vídeos que corriam a internet eram feitos.

“Estávamos viajando e ele viu um vídeo em uma dessas redes sociais. Então, muito naturalmente, ele perguntou ao pai dele sobre como as pessoas faziam para produzir e editar aqueles vídeos [...] no começo achamos que ele se contentaria com uma explicação simples, mas sua curiosidade o levou a aprender edição e, muito rapidamente, ele mesmo estava gravando, editando e postando seus vídeos”, conta Vanessa.

Vander Gomes, seu pai, conta que Eduardo sempre buscou aprender de uma maneira mais prática do que a maioria das outras crianças. Segundo ele, “o Eduardo, quando quer entender algo, costuma se envolver com aquilo de uma maneira prática, fora das explicações comuns e muito simples. Lógico que isso tudo dá muito orgulho porque, apesar de ele ter esses interesses todos, sempre foi muito aplicado em seus estudos, tarefas e atividades comuns”.

O pequeno Eduardo atribui o fato de ser fotógrafo à sua curiosidade, mas também ressalta que em momento nenhum foi pressionado por seus pais a seguir esta ou aquela carreira, mesmo que isso não prejudicasse seus estudos.

“Minha mãe e meu pai sempre me apoiaram, mas nunca me mandaram fazer nada ou me forçaram a continuar fazendo alguma coisa [...] fiz jiu-jitsu, aprendi a pilotar minha moto e participei de algumas corridas, aprendi a editar vídeos [...] hoje eu tiro fotos e gosto muito disso, acho que serei fotógrafo a minha vida toda e ainda quero aprender a pilotar aviões e converso com meus pais sobre isso e sempre fui livre para escolher minhas atividades”, concluiu.