Em um dia repleto de ideias futuristas, o Facebook apresentou de forma mais detalhada como o metaverso deverá trabalhar. No entanto, a empresa decidiu fazer uma mudança maior: "mudar de nome". Dessa forma, nasce a Meta, uma holding que controlará o Facebook, WhatsApp, Instagram e outras plataformas e projetos do Facebook.
"A palavra 'Meta' vem da palavra grega que significa 'além'. Para mim, simboliza que sempre há algo a mais para construir. Há sempre um novo capítulo para uma históra. Para nós, é uma história que começou em um dormitório e cresceu além de tudo o que podíamos imaginar", anunciou Mark Zuckerberg, CEO da Meta e cofundador do Facebook.
"Estou orgulhoso do que já construímos até agora e animado pelo o que vem a seguir. Na medida em que avançamos no que é possível hoje, além das limitações das telas, para além dos limites e distâncias físicas e rumo a um futuro onde todos possam estar presentes uns com os outros, criar novas oportunidades e experimentar coisas novas", afirmou o executivo.
Durante a apresentação — que começou sendo do Facebook e depois passou para a Meta —, Zuckerberg também disse que a empresa aprendeu "muito lutando com questões sociais", e que agora "é hora de pegar tudo o que aprendemos e ajudar a construir o próximo capítulo". "E se este é o futuro que você quer ver, espero que se junte a nós, porque o futuro vai estar além de qualquer coisa que possamos imaginar", disse, ao finalizar o evento.
"O futuro está além daquilo que podemos imaginar"
Em uma carta publicada também hoje, Zuckerberg disse que sua companhia "se concentra em conectar as pessoas". A Meta deverá liderar o avanço do metaverso, a principal aposta da empresa para o futuro.
Mudança de ares, mas não muitos
A decisão de mudança, explicou, é porque a marca Facebook "está tão intimamente ligada a um produto [o Facebook] que não pode representar tudo o que fazemos hoje, muito menos no futuro". A empresa também deixou claro que a estrutura corporativa não mudará, mas sim a forma como eles reportam as próprias finanças. O mesmo já acontece com o Google, em 2015, que passou a ser uma empresa da Alphabet, holding que controla o conglomerado.
No meio da mudança, a Meta precisa lidar com as questões mais atenuantes do Facebook. Nas últimas semanas, ex-funcionárias deram declarações e vazaram documentos que colocaram a credibilidade da empresa em risco. As denúncias citam que o Facebook tinha conhecimento do mal para a saúde mental que causa em adolescentes, mas que avançou nos projetos em prol do lucro. A empresa nega as acusações, apesar de ter, de fato, realizado estudos sobre o tema.
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