Apesar de serem 11 equipes no atual grid da Fórmula 1, apenas três delas produzem o próprio motor, vendendo-os a preço de ouro. O pacote do fornecimento da unidade motriz oferecido por Mercedes, Ferrari e Renault e Honda (que não tem equipe própria) varia de £25 a £28 milhoes (cerca de R$ 140 milhões), isso quando não há cláusulas em que o propulsor fornecido é uma versão obsoleta, como é o caso da STR em 2016, que usará motores Ferrari de 2015. Por isso, para que a situação fique mais favorável às equipes menores, o chefe supremo dos direitos comerciais da F1, Bernie Ecclestone, disse em entrevista à rede britânica "SkySports" que pode financiar a fabricação de uma nova unidade motriz e vende-la por £7 milhões (algo em torno de R$ 36 milhões), bem mais acessível do que o valor cobrado pelas grandes fabricantes.
- Eu propus uma sociedade com um fabricante para criar um motor com as mesmo potências que os motores atuais. Vamos fazer um contrato pelo preço que for e fornece-lo aos times por £ 7 milhões, em vez dos £26 mi ou £28 mi que estão cobrando agora. E tomara que isso possa ajudar e impedir que times menores tenham motores inferiores. Vamos ver o que acontece - revelou.
A medida entrou em discussão depois que a RBR passou um sufoco para conseguir um bom contrato de fornecimento do coração dos seus carros, mas, depois, foi engavetada em janeiro após os fornecedores assumirem o compromisso de reduzir o valor dos motores. Agora ela volta a pauta por Ecclestone querer dar mais competitividade ao grid atual.