
O noticiário está aí, e a manchete é para ser celebrada com a dignidade que o fato exige. Lucas do Rio Verde acaba de cravar uma vitória de mais de R$ 101 milhões junto ao governo federal para a universalização do saneamento básico. Sim, R$ 101 milhões.
E aqui, nesse espaço especial “Trincheira”, a gente não é bobo. Sabe o que esse movimento representa? Representa o nosso Executivo, que tem o DNA da direita e o foco no agronegócio, mostrando maturidade para ir direto à fonte que detém o cofre – neste caso, o Novo PAC, gerido por um governo de esquerda.
O Pragmatismo da Sobrevivência
Num país onde a política virou um Fla-Flu radical, o gesto do prefeito Miguel Vaz, do vice-prefeito Joci Piccini e do diretor do SAAE, Paulo Nunes, é uma aula de gestão. Eles entenderam que o crescimento da cidade não pode esperar a virada da próxima eleição para que a bandeira ideológica coincida.
O dinheiro federal, que foi para lá com o nosso imposto, precisa voltar. E se o caminho para trazer R$ 101 milhões que vão financiar a construção de duas ETEs e de 97 km de rede de esgoto é sentar à mesa com a oposição, é isso que tem que ser feito. Isso é romper barreiras pelo interesse público.
É claro que a negociação exige finesse. O apoio do ministro Carlos Fávaro foi crucial e mostra que, quando se trata de infraestrutura e desenvolvimento, a união de forças políticas — ainda que sejam adversárias ideológicas — é o único caminho decente.
O Real Benefício
O investimento tem nome e sobrenome: saúde e crescimento. Universalizar o saneamento e atingir 88% de cobertura é tirar crianças da fila do posto de saúde por doenças de veiculação hídrica. É valorizar o imóvel do cidadão. É dar dignidade.
A mensagem de Lucas do Rio Verde para o Brasil é clara: a briga ideológica pode ser boa para o palco, mas é péssima para o saneamento. Parabéns à gestão que teve a inteligência e a coragem de ir buscar o dinheiro onde ele estava, provando que, no final das contas, o sucesso de uma cidade não depende da cor da bandeira, mas da eficiência e do pragmatismo de quem governa. O crescimento de Lucas está garantido.
E não é por acaso que a gestão do prefeito Miguel Vaz foi recentemente reconhecida como a melhor de Mato Grosso entre os maiores municípios, com 83,5% de aprovação, conforme a pesquisa Tracking. O povo de Lucas do Rio Verde sabe reconhecer o mérito: uma administração que consegue, simultaneamente, manter a casa em ordem e ter a habilidade política e o pragmatismo de ir buscar R$ 101 milhões do cofre federal, ignorando a ideologia e focando apenas no desenvolvimento da cidade. O sucesso de Lucas não é sorte; é o resultado de uma gestão que tem visão e estômago para vencer o radicalismo pelo bem comum.