
Se alguém dissesse em 2018 que Mato Grosso terminaria 2025 com o Hospital Central inaugurado, a BR-163 sendo duplicada a toque de caixa pelo próprio estado e o caixa no azul, muita gente chamaria de "conversa de político". Mas o fato é que Mauro Mendes não é um político comum; ele é um gestor que impôs um ritmo de iniciativa privada na máquina pública, e o resultado disso é o que estamos vendo: o fim da era das promessas vazias e o início da era das entregas reais.
O "estilo Mendes" de governar — o tal do Tolerância Zero com o desperdício — mudou o jeito de se fazer política por aqui. Ele não governa para agradar corporações ou para fazer média em rede social; governa para o resultado. E quando o resultado aparece em forma de 230 km de asfalto novo ou uma parceria com o Hospital Einstein, a oposição perde o chão. Como você critica um governo que entrega o que prometeu e ainda sobra dinheiro em caixa?
A grande sacada de Mendes foi entender que o eleitor mato-grossense, especialmente o do eixo da BR-163 como nós aqui em Lucas do Rio Verde, é pragmático. O povo quer saber se o imposto está voltando. Ao atingir 82% de aprovação, Mauro criou uma blindagem que poucos governadores na história do Brasil conseguiram. Ele não precisa de gritos ou polêmicas ideológicas; o barulho das máquinas nas rodovias fala mais alto.
Essa postura acabou "matando" a velha política do toma-lá-dá-cá. Hoje, para ser aliado de Mendes, o prefeito ou deputado tem que mostrar serviço. Não há espaço para o amadorismo. Essa sintonia fina com gestores como Miguel Vaz criou um cinturão de eficiência que isolou os críticos, que agora precisam se contentar em apontar "detalhes" enquanto as grandes obras passam por cima de qualquer discurso pessimista.
Ao projetar seu último ano de gestão, Mendes deixa um legado que é, ao mesmo tempo, um presente para o sucessor e um pesadelo para quem quiser mudar o rumo das coisas. O sarrafo subiu. Quem vier depois de Mauro Mendes não poderá entregar menos do que excelência.
"Em Mato Grosso, a política deixou de ser uma disputa de quem fala mais bonito para ser uma competição de quem entrega mais rápido. Mauro Mendes não apenas governou; ele reeducou o eleitor sobre o que esperar de um governante."
A despedida que se avizinha em 2026 não será de um político cansado, mas de um líder que sai no auge, deixando o estado como a vitrine de desenvolvimento do Brasil. Para a Trincheira, fica o registro: o pragmatismo venceu a demagogia, e Mato Grosso agradece.
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