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São Paulo se mantém fora da briga entre Santos e DIS

Redação
Por: Redação Fonte: Com informações da Gazeta Press
20/09/2012 às 11h38 Atualizada em 08/02/2023 às 18h02

A “guerra” entre Santos e o grupo DIS nos bastidores segue arrastando uma definição sobre o futuro do meia Paulo Henrique Ganso. Alheio a isso, o São Paulo, que chegou a um acordo com o clube praiano e terá a ajuda da empresa, caso a transferência se confirme, para efetuar a negociação, mas ainda aguarda o desenrolar dos próximos acontecimentos. Vale lembrar que a janela de novas inscrições para oCampeonato Brasileiro fecha nesta sexta-feira.

O imbróglio se dá porque, mesmo com o Tricolor Paulista concordando em pagar à vista os R$ 23,8 milhões pelos 45% dos direitos econômicos de Ganso, presos ao time santista, a direção do Peixe pleiteia um acordo referente à venda do meia Wesley, atualmente no Palmeiras, para o Werder Bremen (Alemanha), em 2010.

O caso ainda não teve o seu julgamento definitivo, mas por não ter feito o repasse de 25% da transação de Wesley, o Alvinegro viu o Tribunal de Justiça de São Paulo bloquear 20% das receitas da agremiação, com base em patrocínios e cotas de TV. Com a correção de juros, o montante questionado pelo grupo DIS chega a R$ 8 milhões. O Santos quer um abatimento de R$ 4 milhões para liberar o camisa 10.

Além disso, o Peixe foi aconselhado pelo seu departamento jurídico a protelar o negócio, tendo em vista que há uma discussão sobre os direitos de alguns jogadores, cujas parcelas de direitos econômicos foram transacionadas com a DIS, na gestão do ex-presidente Marcelo Teixeira. Se a cúpula santista acertasse a venda de Paulo Henrique Ganso, nos termos atuais, os advogados entendem que o argumento jurídico do clube poderia ser enfraquecido.

A disputa entre os alvinegros e os investidores acontece desde 2010, quando Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro foi eleito o novo mandatário da equipe praiana. O Santos questiona o valor pago pela DIS, 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 3,9 milhões), pelas porcentagens de um pacote de atletas oriundos das categorias de base, como André, Wesley e o próprio Ganso.

O grupo DIS, por sua vez, enxerga a atitude do Peixe como uma nova “manobra” do clube, para evitar que o meio-campista deixe a Vila Belmiro e siga para o Morumbi. A empresa se mostra irredutível e não está disposta a ceder ao pedido dos dirigentes santistas.

Já os são-paulinos mantêm um distanciamento momentâneo nas tratativas, pois entendem que não devem ter qualquer tipo de interferência no problema entre o Alvinegro e a empresa.

Novas reuniões para discutir o assunto devem ser realizadas pelo comitê de gestão do Santos nesta quinta. A possibilidade de a transação não ocorrer, devido ao prazo de registro para novos atletas, aumentou.

Com contrato até fevereiro de 2015, Paulo Henrique Ganso não compareceu ao CT Rei Pelé nos últimos dois dias (terça e quarta), e ainda aguarda um desfecho sobre o seu futuro para retomar o tratamento de uma lesão na coxa esquerda. O meia está bastante irritado com a diretoria do Peixe, por entender que Laor quebrou a sua promessa de liberá-lo, caso algum clube aceitasse desembolsar o valor destinado aos santistas nos seus direitos econômicos.

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