A retomada após o tempo recluso e isolado dentro de casa, deixou a nossa saúde fragilizada. Aliado a isso, para os motoristas, existem inúmeros fatores que podem contribuir para atingir o pico de estresse ao dirigir.

Independentemente do meio de transporte ser um carro ou uma moto, ter o humor alterado pode trazer algumas complicações ao corpo. Além do risco de se envolver em algum acidente durante esse rompante.

O estresse ou a irritação também pode ser causado pela quantidade de tempo preso no trânsito caótico. De acordo com uma publicação do Estadão, o motorista brasileiro passa, em média, 127 minutos preso no trânsito.

Os mais afetados são os motoristas de aplicativos, já que, devido ser o seu local de trabalho, esses indivíduos acabam sofrendo um impacto maior em sua saúde que os demais brasileiros.

Sendo assim, é de suma importância saber controlar melhor as impulsividades geradas nessas situações e procurar ajuda de um especialista.

Problemas resultantes do estresse ao volante
O trânsito caótico das cidades grandes pode influenciar bastante em nosso bem-estar físico e mental. Mas, como evitar que o corpo sofra com tantos impactos causados durante um simples trajeto?

O importante é contar com profissionais especializados, disponíveis em diferentes tipos de planos de saúde ou por indicação do seu clínico geral, se você ver que está saindo do controle e que os níveis de estresse estão sempre altos.

Confira alguns casos mais comuns que geram, ou contribuem com, estresse ao volante e veja alternativas para cuidar da saúde do corpo e mente!

Sono x volante
Seja para realizar uma viagem ou ir para o trabalho, dirigir com sono pode acarretar em acidentes, trazendo consequências para o corpo e para o carro. Para quem precisa dirigir cedo todos os dias é preciso considerar dormir horas suficientes.

Além disso, evite comer muito antes de sair de casa, pois o excesso de comida costuma gerar uma sonolência. E quem não dorme bem, acaba tendo mais disposição ao estresse, que é bastante perigoso ao motorista, já que pode perder a paciência em diferentes situações, colocando assim, sua vida e a de outros em risco.

No geral, noites mal dormidas acarretam em diversos malefícios à saúde, além de aumentar as chances de acidentes. Entre eles:

• Diminui as células de defesa do corpo;
• Descontrola o apetite;
• Prejudica a memória;
• Aumenta a ansiedade;
• Entre outras.

Brigas no trânsito
Para quem se estressa com o simples som da buzina, o ideal é buscar ter um pouco mais de calma. Afinal, juntar o barulho, com a fumaça e a demora para realizar o seu trajeto, pode ser um grande teste de paciência.

Se o veículo que está em sua frente ou na traseira fez algo irritante, o primeiro instinto é reagir e assim, se não resultar em uma briga, findará em batidas. Se você não consegue se controlar, é importante considerar a ajuda de profissionais especializados.

Mau Humor
O mau humor resultante do trânsito pode perdurar o dia todo, afetando tanto suas relações pessoais quanto a sua saúde, especialmente a mental. É importante saber também que esse sentimento negativo refletirá no seu apetite, fazendo com que você não consiga se alimentar bem, ou em excesso.

Dor de cabeça
Ao lidar com altos picos de ansiedade, seu corpo responderá naturalmente. O resultado são dores intermitentes, o que também pode levar a reações de agressividade com as pessoas ao redor.

Ao dirigir, o perigo fica ainda maior. Além dos efeitos negativos causados pela dor de cabeça, a propensão à irritabilidade é um perigo. Afinal, o indivíduo acaba por não conseguir reagir bem às circunstâncias comuns no trânsito, especialmente em horários de picos.

Doenças resultantes dos efeitos colaterais
Estar sempre nervoso ao dirigir resultará em doenças diversas por todo o corpo. Afinal, ao liberar uma dose diária de cortisol e ansiedade o corpo fica propenso a problemas como: diabetes, úlceras estomacais, dermatite, hipertensão e outras.

Como você viu, a negatividade que o estresse no trânsito causa não fica somente enquanto você dirige. Mas existem formas de evitar o problema e não levá-lo para casa, afetando assim seu relacionamento com os familiares e amigos, bem como sua própria saúde.

Por: Jeniffer Elaina, do site Smartia.com.br