
Alunos da Escola Municipal Eça de Queirós participaram de uma experiência prática do programa Cooperativas Escolares, em Lucas do Rio Verde. A ação, realizada no início da noite desta quinta-feira (25), é uma iniciativa da Sicredi Ouro Verde, com apoio da Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Educação.
Os jovens estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental estiveram no Auditório dos Pioneiros, no Paço Municipal, e realizaram Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Extraordinária para a eleição dos novos conselhos fiscal e administrativo da Coopereça, a cooperativa da escola.
Os estudantes desenvolvem ações que fomentam o cooperativismo. Lucas do Rio Verde é a única cidade de Mato Grosso com o programa e, segundo a secretária de Educação, Elaine Lovatel, o município está em conversa com a instituição financeira para ampliar as atividades para outras quatro escolas.
“Nós estamos, enquanto Secretaria Municipal de Educação, alinhando alguns detalhes com o Sicredi para que em 2022 possamos ampliar essa ação. Acreditamos que esse programa das cooperativas escolares é uma forma real de valorização do protagonismo juvenil”, disse Elaine Lovatel.
“O intuito desse programa é lançar uma semente para que os jovens conheçam um pouco mais do cooperativismo. Essas cooperativas escolares têm um papel pedagógico muito importante. Quero agradecer a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, a Secretaria de Educação e a Escola Eça de Queirós que compraram essa ideia junto conosco”, agradeceu o presidente da Sicredi Ouro Verde, Eledir Pedro Techio.
Iniciado em 2019, o programa teve as atividades suspensas parcialmente por conta da pandemia. Neste ano, com a retomada das aulas presenciais, voltaram também as ações da Coopereça.
A estudante Alana Louise Selli, do 6º ano, iniciou as atividades esse ano e se mostrou entusiasmada com o projeto. “Nós fizemos reuniões para conhecer sobre cada cargo, tivemos jogos para aprender mais sobre o cooperativismo, fizemos uma espécie de ponte em que todos tinham que ter o mesmo objetivo”.
A professora Neusa Dallabrida faz parte da cooperativa desde o início. Para ela, trabalhar com os jovens era um desafio, mas foi surpreendida com o resultado. “Isso é um trabalho que não tem preço. É maravilhoso trabalhar com eles e fazer parte desse processo de eleição do conselho”.