
Deputado Neri Geller (PP-MT), candidato ao Senado, é acusado de abuso de poder econômico em 2018; ele pode recorrer da decisão no STF
O deputado federal Neri Geller (PP-MT, na foto) teve seu mandato cassado pelo TSE nesta terça-feira, 23, por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. A decisão da corte eleitoral foi unânime, informa O Globo.
Candidato ao Senado com o apoio de Lula, o ruralista foi ministro da Agricultura no governo de Dilma Rousseff, entre 2014 e 2015. O TSE o condeou por uma doação de R$ 1,3 milhão para candidatos a deputados estaduais. Segundo o Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso, ele ultrapassou o limite de doações permitido na campanha.
O MPE alegou no processo que a quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado e de seu filho, Marcelo Geller, permitiu identificar uma “triangulação” entre as contas de pai e filho, assim como dinheiro recebido de grandes empresas para a campanha fora do período permitido.
O TSE ainda tornou o ruralista e inelegível por oito anos. Geller ainda pode, porém, recorrer da decisão no STF.
-
NOTA OFICIAL
Sobre o julgamento do TSE, desta terça-feira (23.98), há que se declarar que:
- O deputado federal Neri Geller foi cassado injustamente e prova irrefutável disso foi a decisão encima de um pedido que sequer fazia parte dos autos.
- Geller foi condenado *por ser produtor rural*, e por natureza intrínseca, vender soja e milho.
- A partir da decisão do TSE, a assessoria jurídica do parlamentar continuará trabalhando pelos meios judiciais cabíveis ao caso.
Assessoria
Neri Geller