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Lucas do Rio Verde, MT
O produtor rural do Mato Grosso acaba de ganhar um novo aliado de peso na lavoura: a NANOFERT, empresa que traz ao Brasil uma linha de nanofertilizantes líquidos com tecnologia internacional inédita, uma disrupção na eficiência da adubação foliar. Com respaldo científico, alto desempenho agronômico e menor impacto ambiental, os produtos da empresa chegam ao estado com o objetivo de apoiar quem mais entende de produtividade: o agricultor.
Ao contrário dos fertilizantes foliares tradicionais, cuja eficiência é limitada por características físico-químicas como tamanho de partícula, baixa aderência, rápida degradação e absorção parcial, os nanofertilizantes da NANOFERT utilizam nanoestruturas bioencapsuladas e estabilizadas em tamanho entre 1 e 100 nanômetros, mil vezes menores que um fio de cabelo. Essa estrutura permite que o produto seja rapidamente absorvido pelas folhas — mais de 90% de absorção em até 6 horas — e tenha mais facilidade de translocação e maior aproveitamento dentro do sistema da planta e liberação controlada, com efeito residual prolongado. O resultado? Menos perda por volatilização e lixiviação, maior ativação fisiológica e melhor resposta produtiva mesmo em períodos de estresse climático - promovendo melhor fotossíntese, desenvolvimento vegetativo e enchimento de grãos.
Testes realizados em áreas do Cerrado, Sudeste e Sul do Brasil, com apoio de instituições como Fundação MT, GAPES e Fundação ABC, comprovaram os resultados com uso complementar aos fertilizantes de base: incremento importante de produtividade tanto em áreas de alto investimento e tecnologia, como também em lavouras de baixa ou média tecnologia, incluindo a safrinha, onde o custo precisa ser ainda mais controlado. Os produtos mostraram também compatibilidade com agricultura de precisão, resposta superior sob estresse hídrico e alto retorno econômico por hectare com baixo custo por aplicação.
Durante esta safrinha, no coração do Mato Grosso, mais de 60 testes comerciais estão sendo realizados pela NANOFERT em lavouras de milho e algodão, com resultados que têm chamado a atenção pela alta produtividade e resposta agronômica consistente. O programa de desenvolvimento da empresa se estende a áreas de validação agronômica de alta performance em seis estados estratégicos: GO, MT, SP, PR, BA e MG. Ao todo, são cinco culturas diferentes, testadas sob diversas condições de solo, clima e manejo, provando a versatilidade e o potencial dos nanofertilizantes em diferentes realidades de campo. São mais de 100 produtores envolvidos, com o acompanhamento próximo de consultores agronômicos, que avaliam os ganhos em produtividade, eficiência de aplicação e sustentabilidade. Trata-se de uma das maiores frentes de adoção da nanotecnologia na agricultura brasileira.
Os produtos da NANOFERT incluem formulações com macronutrientes (como nitrogênio, fósforo e potássio) e micronutrientes essenciais (como zinco, cobre, manganês, boro, ferro, molibdênio, cobalto e magnésio), além de um nanoadjuvante multifuncional, que atua como espalhante, adesivo, compatibilizador de cargas e estimulante metabólico. A tecnologia empregada permite que os nutrientes cheguem com mais eficácia até os tecidos vegetais, potencializando a resposta das plantas em momentos estratégicos do ciclo produtivo - com doses significativamente menores, reduzem custos e facilitam a logística para produtores e distribuidores.
A tecnologia tem origem na IFFCO (Indian Farmers Fertiliser Cooperative Ltd), maior cooperativa agrícola da Índia, que reúne mais de 50 milhões de produtores e 35 mil associados, e detém a maior planta de nanofertilizantes do mundo e a patente dos produtos. A NANOFERT é a representante oficial dessa inovação no Brasil e já anunciou a implantação de uma unidade fabril nacional ainda em 2025, fortalecendo a produção local, reduzindo custos logísticos e gerando empregos qualificados.
Mais do que uma inovação, os nanofertilizantes representam uma vantagem competitiva real para quem planta e colhe no Brasil. Eles reduzem o impacto ambiental da agricultura no solo e mananciais, diminuem a emissão de gases de efeito estufa e atendem às exigências de rastreabilidade e certificação das cadeias globais. É tecnologia de ponta colocada a serviço do produtor rural — com base científica, foco no resultado e compromisso com a sustentabilidade.
