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Vendedor de açaí é agredido por policiais em SP: "tentaram me matar"

Reprodução/redes sociais Vendedor de açaí é agredido por policiais militares em São Paulo O vendedor a...

Redação
Por: Redação Fonte: IG Nacional
23/01/2021 às 15h48 Atualizada em 07/02/2023 às 21h28
Vendedor de açaí é agredido por policiais em SP:
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Vendedor de açaí é agredido por policiais militares em São Paulo
Reprodução/redes sociais

Vendedor de açaí é agredido por policiais militares em São Paulo

O vendedor ambulante Jeová de Oliveira Lima, de 48 anos, foi agredido por pelo menos cinco policiais militares na rua Direita, na Sé, centro de São Paulo. Ele e a esposa estavam voltando para casa com o carrinho de açaí quando foram abordados.

O casal, que tem autorização para comercializar seus produtos na rua, foi abordado por fiscais da prefeitura, em uma ação que apreende mercadorias, conhecida como o " rapa ".

Blanca Medina, esposa de Jeová, conta ao Uol que os fiscais sequer quiseram ver a credencial de venda, e foram apreendendo as mercadorias e o triciclo usado para vender açaí. Jeová admite que, neste momento, perdeu a cabeça e danificou o para-brisa de uma das peruas dos fiscais. Foi aí que começou a agressão, gravada por Blanca. 

Cerca de cinco policiais derrubaram Jeová no chão e começaram a pressionar seu pescoço, até que ele desmaiasse. "Eles tentaram me matar. Eu ia ser assassinado aqui mesmo. Por um triz não ceifaram minha vida, agradeço muito a Deus", conta o ambulante ao Uol.

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Em um vídeo feito por Blanca, é possível ver a agressão enquanto ela pede desesperadamente para os policiais pararem. "Ele [um policial] colocou o joelho no meu pescoço, daí minha mulher empurrou a perna dele. Aí ele forçou o cassetete no meu pescoço com todo o peso do corpo. Senti meu olho virar e fiquei desacordado. Não sei quanto tempo fiquei assim, se foram minutos, segundos", relatou Jeová ao UOL.

Depois de recuperar os sentidos, o vendedor foi algemado e levado à delegacia , onde foi fichado por "dano, resistência e desobediência". Não foi oferecido atendimento médico.

"Quando o policial apertou o cassetete no pescoço dele, eu pensei que ele tinha partido. Minha filha se aproximou em desespero. Um deles apontou a arma para ela e disse: 'Se afasta'. Eu acho isso absurdo. Precisa apontar a arma para uma menina de 16 anos?", contou Blanca ao Uol.

Para a PM , a ação foi legítima. "A PM analisou todas as imagens, também de outros vídeos, que mostram a ação por várias perspectivas, inclusive do vídeo que flagrou o momento em que o ambulante quebra o vidro do veículo municipal, portanto a Polícia Militar considera a ação legítima", disse a PM, em nota.

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